segunda-feira, 17 de junho de 2013

Nessa vida de idas e vindas há muitos caminhos para se tomar. São inúmeras as escolhas a se fazer, tantas coisas para decidir. O dilema do certo e do errado. O medo. A culpa. Tantas incertezas escondidas pelas vielas desta longa estrada a qual estamos todos sujeitos. Há tanto receio escondido em nossos corações, receios trancafiados à sete chaves, pois são temores particulares, mas talvez, não singulares. Quem  não tem medo seguir pelo rumo errado? Quem se habilita a passar anos na ânsia incansável  de acertar e depois, apenas notar que trilhou a rota equivocada?

Talvez, viver seja se habilitar a navegar por um mar de incertezas, traçar destinos que não se sabe onde pode-se chegar, sonhar com o horizonte desconhecido, arriscar, sobrelevar os receios e seguir uma direção não geográfica, direção que nenhuma rosa-dos-ventos é capaz de localizar, seguir para um norte não encontrado em mapas. É progredir por onde a intuição guiar, sem ter tempo de olhar para trás, sem querer estacionar, apenas seguir para onde a índole mandar.

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